O Pinto Amigo

Já que eu tava em débito com a nossa página, aí vai mais um desabafo: o "pessoal" atual.
Tudo começou com um momento de desespero e solidão... vou confessar: entrei no parperfeito.com.br.
Não satisfeita com isso, me cadastrei, paguei a taxa e sou uma associada no momento. Bem, foda-se. Isso não mudou minha vida em nada, excetuando o fato de eu ter conhecido o "cachinho de uva".
Conheci, gostei, ele gostou e achei que todos ficariam felizes. Mero engano, caros leitores... Eu não estou muito feliz não... Achei que o cara era perfeito: curso superior, solteiro, sem kit família, simpatiquinho e educado, entre outros predicados. Claro que sempre rola uma ou outra história de ex, até então era normal... O fato é que o cachinho é muito mais problemático que eu supunha.
Problemas com o último relacionamento, associados ao fato de ele não ser daqui da terrinha. Conclusão: até o momento, não estamos oficialmente namorando e decidimos que somos amiguinhos. Ficamos juntos quase todos os dias desde que nos conhecemos, saímos com os meus amigos (ele não conhece mais ninguém nesta cidade, excetuando a galera do trabalho, eu e meus amigos), nos divertimos muito juntos, e nessa, lá se vão 3 meses. Em resumo, temos uma afinidade do KCT.
Nossa amiga Playmobyl Falante definiu o cachinho como o meu "pinto amigo". É bom? Tenho que confessar que é ótimo, estou com uma pessoa relativamente normal, que não me sufoca e não me causa "traumas" como meu relacionamento anterior (relatado logo abaixo). E o melhor: o pobre teve a sorte de não ter conhecido AINDA alguém que tem um poder de persuasão emocional fortíssimo: minha mãe ninja (sem entrar muito em detalhes, mas eu não agüento mais a pressão dela por causa do cachinho - ela quer saber quando vou casar).
Essa história de pinto amigo é ótima no começo, mas aí segue meu conselho: a medida que o tempo vai passando, a sensação que se tem é de tempo perdido. Como diria minha mãe: "a mulher não tem tempo a perder" e "o tempo não perdoa"... Todo mundo quer um alguém pra chamar de seu, e com o pinto amigo não tem essa: não é e ponto final.
O pior é quando a gente começa a se apaixonar pelo pinto amigo: aí é um abraço, criança... a cruz é dobrada! Mas eu, como diria mais uma vez Palymobyl Falante, tenho a síndrome do Macaco (só solto um galho quando pego outro), vou levando o pinto amigo até onde der...
Torço para que a gente acabe se acertando, mas já de antemão confidencio a vocês: essa situação cansa e eu já tô ficando desanimada...

B-jinhos,