Mulher solteira não procura

Uma discussão filosófica (hein?) sobre mulheres que são solteiras no papel, e não prentendem mudar tão cedo. Antes que alguém pergunte, a gente namora sim, mas não estamos casadas, exceto a Playmobil que já migrou pro lado de lá!!!!

26 julho 2006

A saga do ex

Já começo meu texto me desculpando com nossos caríssimos leitores. Eu estive recolhida em meu castelo com vários acontecimentos simultâneos, o que mais uma vez me impediu de estar aqui com vocês.
Hoje resolvi relatar o que ronda minha vida nos últimos tempos: o ex voltou a me rodiar... De uns 10 dias pra cá, acho que recebi uns 598794654238246 torpedos e ligações de número restrito - adivinhem quem era???
Para os que não conhecem as sagas da Princesa Pandora, vou fazer um breve resumo dos últimos 4 anos para que nossos caríssimos leitores possam entender:
tudo começou quando conheci o "pessoal". No início, tudo são flores. Paixão fulminante, aquela coisa de pele, início de namoro e o pau quebrando... era tudo perfeito... Aí veio o ciúme.
Ciúme é uma coisa normal, desde que se beba com moderação, mas não era o caso. Começou com coisas bem bobas, e a gente sempre acha isso "bonitinho". Mesmo que não se assuma, mas é o inconsciente trabalhando na cabeça da gente que o ciúme é também uma prova de amor.
As coisas foram ficando difíceis, e até ir ao shopping sozinha começou a se transformar num bicho de sete cabeças. Depois descobri que o sujeito em questão já tinha sido corno, o que tornava o ciúme um tanto quanto mais "intenso".
Já que eu não podia nem respirar sem autorização, comecei a exigir o mesmo - e a coisa começou a ficar fora de controle. Aí vieram as brigas - e para evitá-las, começaram as mentiras (de ambos os lados).
O relacionamento passou a ser definido em duas palavrinhas: AMOR e ÓDIO.
Veja bem, caros leitorres, vocês pensaram que isso era privilégio apenas de muitos filmes e do Linha Direta??? Não... eu também tenho a "minha historinha", e quem acompanhou, sabe que foi tenso...
Resumo da ópera: depois de 3 anos e mais um noivado - meu terceiro noivado, diga-se de passagem, terminamos o relacionamento de forma muito, mas muito mal resolvida. É muito ruim essa sensação de fracasso de um relacionamento que tinha tudo pra dar certo: tinha muito amor, muito tesão, uma afinidade rara, uma identificação sem tamanho. Em contrapartida, a doença do ciúme fez tanto mal a ambas as partes que hoje, 1 ano e meio depois de termos terminado oficialmente, ainda paira aquele "climinha ruim" quando toca-se no assunto. E como aqui é pra desabafar também, aproveito o momento para fazê-lo. Complicado é que muita coisa que me cerca tem relação com ele - e vice-versa, não há dúvida.
Às vezes ainda me pergunto o que sinto. E tenho que confessar: ainda tenho vários sentimentos embolados aqui dentro. Talvêz eu tenha encontrado o homem da minha vida num momento muito errado - OU NÃO, enfim, ainda há o que se pensar.
Talvêz eu ainda o encontre lá na frente e todo mundo ainda ria bastante de tudo o que aconteceu - OU NÃO. Sei lá... acho que Deus me deu um dom raro: eu tenho uma facilidade enorme de desculpar - e até mesmo esquecer!, tudo de negativo que me acontece ou fazem a mim, por isso não tenho raiva, mas confesso que já tive muita mágoa.
É aquela história: deixa a vida me levar.
É fato que ele tem voltado a "circular" com mais insistência que em outras épocas .Acho que agora ele descobriu que eu tenho um "pessoal" novo - que falarei no próximo texto.

1 Comments:

  • At 4:06 PM, Blogger Lele Rizzo said…

    Isso é foda, esses relacionamentos perfeitos que acabam mal resolvidos..
    Mas voce vai tirar de letra, tenho certeza...

     

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