Mulher solteira não procura

Uma discussão filosófica (hein?) sobre mulheres que são solteiras no papel, e não prentendem mudar tão cedo. Antes que alguém pergunte, a gente namora sim, mas não estamos casadas, exceto a Playmobil que já migrou pro lado de lá!!!!

29 setembro 2006

Coração, para que se apaixonou?

Nossa, eu realmente permaneci muito tempo ausente e peço desculpas a todas as colegas, leitoras e mais ainda às colaboradoras, mas a vida é assim mesmo: sempre nos pregando peças.

Meu destino, por exemplo, me surpreendeu de uma forma que talvez nunca tenha acontecido antes, hoje sou uma nova pessoa com uma nova vida. Sinto que estou mais calma, mais centrada, menos orgulhosa e sim, estou mais feliz. Atualmente estou tentando ordenar minha nova vida em contraposição ao estilo desregrado que eu estava vivendo e vinha me fazendo extremamente mal. Para isso contei com a ajuda de minhas sempre dedicadas amigas, alguns ombros pra chorar e acima de tudo, uma nova paixão. É difícil admitir em um momento tão conturbado que me apaixonei, mas foi exatamente isto o que aconteceu comigo – eu precisava de carinho e encontrei alguém disposto a me dar muito.

Infelizmente a grande maioria das pessoas que convivem comigo não sabem bem identificar que o que busco são novos rumos e não que estou sensível ou suscetível a idéias que possam tentar imputar em minha cabeça – nada disso e muito ao contrário: estou tentando sair desses meus dezoitos anos que me perseguem há dez anos.

Eu estou muito feliz, e talvez até venha a me permitir algumas excentricidades que eu costumava abominar, mas se é para mudar que mude um todo – não tirei o pé do chão e só quero viver o que me faz bem. Creio que pela primeira vez na vida estou vivendo um relacionamento bilateral, onde realmente existem duas pessoas. Minha tendência imperativa e esta vontade louca de carregar o mundo nas costas que me persegue desde a infância, fizeram com que eu perdesse o interesse nos meus antigos relacionamentos quando eu dava conta de que alguém estava dependendo de mim para as coisas mais banais. Eu que achava que queria proteger, ajudar, cuidar...na verdade estava me enganando – eu queria ser protegida, ser ajudada e ser cuidada. Pela primeira vez me sinto mulher e estou fazendo, dentro do aceitável, tudo que estiver ao meu alcance para que esta paixão dê certo.

Estou realmente muito animada com esta novidade, sei que vai ser muito difícil de manter, porque já que sempre me permiti criticar tenho que estar disposta a ouvir muitas críticas também, posso até cair de nariz na próxima esquina e enxergar que eu fiz tudo errado, mas não vou me privar de viver algo que hoje está me deixando satisfeita comigo mesma. Se existe a possibilidade de dar certo, é a ela que eu vou me agarrar, porque fazendo o que se quer a gente nunca perde tempo.
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A esta altura muita gente está achando que estou de baixo astral e cabisbaixa, mas a verdade é que momentaneamente deixei de ser a palhaça para ser a espectadora e me divertir um pouco.

Confiem em mim – eu sei o que faço.

Esta é uma estória baseada em fatos reais.

1 Comments:

  • At 7:29 PM, Blogger Lele Rizzo said…

    Isso mesmo mulher linda e poderosa, o neogio é ser feliz...É tentar, experimentar, e se não der certo, pelo menos vc tentou...pior é ficar pensando como seria. Tem meu apoio e meu abrigo incondicional....

     

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