Mulher solteira não procura

Uma discussão filosófica (hein?) sobre mulheres que são solteiras no papel, e não prentendem mudar tão cedo. Antes que alguém pergunte, a gente namora sim, mas não estamos casadas, exceto a Playmobil que já migrou pro lado de lá!!!!

23 outubro 2006

Valeu, foi bom...adeus

Bem, é com muito pesar que comunico minha saída deste maravilhoso blogo com maravilhosas meninas. Não preencho mais os requisitos básicos para continuar postando.
Continuo solteira, mas não sou mais feliz.

Beijo a todas.

Playmobil Silente

19 outubro 2006

Vida de groupie

Muito bem, minhas amigas. Depois de uma semana de intensa atividade groupie, eu voltei pra contar minha experiencia, pela primeira vez na vida (ou segunda, se contar o Renato Russo, ou terceira, se contar o Roupa Nova...) de seguir um idolo. Tá, esse é internacional, dá mais trabalho.
Todas sabem que eu amo o Robbie Williams. Não, não é o ator de Uma baba quase perfeita. É o cantor ingles que surgiu no take That (hein?) nos anos 90. Adoro a musica dele, os shows, enfim, e fiquei sabendo que ele vinha fazer um show no Brasil. Um adendo nesse momento: nada disso que eu vou relatar seria possivel se eu ainda namorasse.
Pois bem, comecei a mexer os pauzinhos pra descobrir horario de voo, hotel essas coisas. E acabei encontrando pessoas com contatos que facilitaram muita coisa. Enfim, pra resumir: Conseguir acompanhar a montagem do palco, ate subi nele, me sentindo. Consegui entrar na fila mesmo chegando mais tarde na apotesose (o show foi ontem dia 18, que por acaso foi dia do Medico), fiquei colada na grade bem no lugar onde ele surgia no palco.
Ele é um show man maravilhoso, uma interação foda com o publico. Olha nos olhos, conversa. Ficou triste por estar vazio, mas fez piada.
No final, ainda dei uma passada no camarote VIP dos globais pra fazer um xixi e tomar algumas cervejas nas custas deles.
Depois do show, teve uma festa pra ele. Ganhei o convite, com os meus contatos, mas obviamente ele não apareceu. Como tb quase não apereceu na frente do hotel e quando apareceu, nem se deu o trabalho de falar com 3 pessoas que estavam na porta (uma delas era eu).
Como entreteiner ele é foda, como estrela, é um escroto. Não gostei desse negocio de ficar seguinto artista internacional. vou voltar pro Roupa nova que é mais legal.
E não se esqueçam: dia 26 no multishow, vai passar o show na integra e eu vou estar la com minha varinha piscante(é eu tinha uma varinha de condão piscante, a coroa deixei com uma amiga).

17 outubro 2006

Feijão com arroz todos os dias....

Normalmente quando me deixam falando sozinha eu digo que é bom porque tenho a oportunidade de fazer o meu monólogo. Bem, eu poderia simplesmente escrever o “Navio Negreiro” neste blog, considerando que ninguém mais escreve nele. Isso tem o seu lado bom, qual seja, posso escrever qualquer besteira e minhas correligionárias não podem reclamar.

Vamos às bobagens:

Nunca fui feminista e sempre achei esse papo um saco – igualitária sim, feminista nunca – esse papo de queimar soutien nunca fez a minha cabeça...comprar soutiens caríssimos sim!!

Estou falando isso porque não costumo defender as mulheres na qualidade de pobres seres desprotegidos e desinformados, mas recentemente fiquei um pouco surpresa com a limitação intelectual que algumas de nós, a esta altura do campeonato, podem ter. Vou me corrigir: não é limitação intelectual, é deixar que a emoção suplante a razão até o nível do ridículo. Serei mais clara: como eu disse no post anterior, você pode conviver com uma pessoa a vida toda sem ter a menor idéia do que ela é realmente capaz de fazer, existe até quem se surpreenda consigo! Adoro isso no ser humano, já disse.
A maravilha de ser um animal racional é que temos a faculdade de repensar a todo o momento o que é melhor para nós. Mudar de opinião não é sinal de fraqueza, muito ao contrário, na maioria das vezes é sinal de sabedoria, fraco é quem possui opinião estanque e é incapaz de acostumar-se com a iniciativa de outrem. Tudo bem que existem situações e situações para tudo, mas vejam, acredito piamente (e quanto mais envelheço, mais acredito) que se o nosso objetivo nesta vida não for ser feliz e fazer o próximo feliz, é melhor simplesmente não viver porque certamente sua existência está sendo desperdiçada.
Bem, eu estava tentando ser clara e na verdade acabei confundindo tudo mais ainda, mas é que final de semana próximo passado fui bombardeada por mulheres frívolas e incomodadas com a minha presença em certa situação. Não fiquei chateada por estar sendo excluída de um grupo que realmente não me apraz, mas refleti se aquelas moças costumam agir de maneira tão leviana, e atrevo-me a dizer até boba, em outras esferas da vida. Vejam, saí da situação morrendo de rir e imagino quantas outras pessoas devem rir da cara daquelas moças. Na hora tive uma reação de vingancinha pessoal, dada àquela bobagem toda e minha capacidade de “sair por cima”, mas depois, refletindo com meus travesseiros, fiquei chateada porque sei que é por causa de pequenas torpezas como essas que a mulher acaba sendo estigmatizada e, de jeito nenhum, quero algum dia ser equiparada àquelas moças cujos patéticos assuntos minhas ondas cerebrais tetas não eram capazes de desacelerar ao ponto de acompanhar. Triste como ainda existem algumas de nós assim, espero que nenhuma solteira que leia este blog esteja incluída neste limitado, porém enorme grupo.

Em meio aquele deserto de ignorância encontrei um oásis em forma de mulher, alguém que eu chamaria para participar desse nosso papinho virtual aqui com toda a propriedade, mas já é casada – não dá.

Mesmo sendo em número menor, as cabeças pensantes somos maiores. Sempre.

Boa semana.

04 outubro 2006

“Vida louca vida”.

Estou muito impressionada com o ser humano. Este tipo de coisa sempre me deixou muito feliz – saber que você pode conviver com uma pessoa durante uma vida e, ainda assim, não ser capaz de dizer exatamente do que aquela pessoa é capaz ou não, mas dessa vez não me causou alegria. Não. Posso dizer que me causou decepção.

Na semana passada me impressionei com algumas pessoas com quem eu julgava ter um elo de amizade muito forte. Pessoas com as quais eu achava que podia contar e mais, pessoas que têm a certeza absoluta que contaram e sempre poderiam contar comigo. Fiquei, sinceramente, muito triste. Não esperava ser julgada como uma pessoa de personalidade fraca e alienada, até porque nunca me dispus a julgar nenhum deles, muito ao contrário, muito ao contrário.

Fiquei triste porque vi que todo o orgulho que sempre tive em ter e explanar minhas próprias opiniões, em ser resistente, em dar apoio, em incentivar – nada disso foi levado em consideração, ou seja, não escrevi uma história com essas pessoas, não as edifiquei em nada e não acrescentei nada de bom na vida delas. Isso é triste porque sempre gostei de fazer a diferença e agora, depois de anos, vejo que fui fracassada junto a pessoas a quem eu sempre quis tão bem.

É triste mesmo.

Antes de mudar de assunto preciso dar um conselho aos desavisados: Bicho, quer sigilo? Discrição? Privacidade???? Não escreve na porra do orkut!!!! E se escrever assuma!!!

Bem, agora tenho que contar uma passada: eu e Pandora, em um momento de leve pileque – leve mesmo – não lembro nem bem onde e nem quando(talvez o pileque não fosse tão leve), paramos em uma loja de conveniência dessas de posto de gasolina. Entre uma cerveja comprada e outra tomada, na estante de livros à venda vi um chamado “Reflexologia Sexual”, de zoação comprei, coloquei na minha estante e domingo passado o reencontrei depois de vários meses. Tirei-o do plástico e me deparei com o que existe de mais engraçado no ramo do Manual para aqueles que se amam. Nunca vi nada mais engraçado, com direito a exercícios, massagens, “a arte secreta da Câmara de Jade” e posições com nomes que, sinceramente, se você se dispuser a ler a dois vai cortar totalmente o seu clima, coisas do tipo “dragões dando cambalhotas”, “tigres em marcha”, “macacos em luta”, “cigarras abrindo caminho” e uma que é a cara de meu amigo Bee: “a fênix alça vôo”.

Você já se imaginou uma fênix alçando vôo? Você imagina como deve ser o processo de decolagem de uma fênix? O livro não explica quantas vezes você deve ressurgir das cinzas para conseguir fazer esta posição, mas amiga, vou te falar uma coisa: tem que ser uma fênix negra....mesmo....

Outra que me chamou a atenção foi: “borboletas adejando”! Alguém sabe o que significa adejar? Vou ser legal e explicar: adejar significa esvoaçar, pairar...hein? O que você achou disso? Já imaginou este livro caindo em mãos erradas? Imagina a nova cantada da night: - E aí borboleta, vamos dar uma adejada?

Que perigo!

Parei em “Cortejando a Caverna da Lua”, ok?

Me despeço essa semana com uma boa notícia para os que me amam: ESTOU MUITO FELIZ!!!!!!

Beijos