Será normal ter medo de ser feliz?

Eu provavelmente esteja passando pelo melhor momento da minha vida, o mais intenso, o mais feliz e o mais completo. Fui pedida em casamento pelo homem que eu amo, que me trata como uma rainha, que me dá equilíbrio amor e a serenidade que nem sempre eu tenho(ou nunca). Porque será então que ainda assim eu vivo com medo de toda esta felicidade? Será porque é da natureza humana temer o desconhecido e, certamente, eu nunca vivi algo parecido? Pode ser...

Não gosto muito desse estilo “mulherzinha” de pensar, mas pelo sim pelo não, eu sou mulherzinha mesmo e uma hora isso tinha que vir à tona.

Como estou em um momento Polyana e tenho quem me dê subsídios para brincar do Jogo do Contente diariamente, não tenho me preocupado com isso, parei para pensar no porquê de eu simplesmente não poder aceitar a felicidade que o destino me reservou e sem crise. É o que estou fazendo e tem me ajudado a ser ainda mais feliz.

Felizmente me tornei bem mais reflexiva nos últimos tempos e, hoje pela manhã, quando eu ainda trocava confidências com o meu travesseiro, fiquei imaginando se o que para mim é um momento de aceitação e alegria, não poderia ser um momento de dúvida ou negação para outras pessoas.

Eu acredito muito, na verdade eu acredito piamente na força do destino sobre nossas vidas e tenho pra mim que aceitá-lo e somá-lo ao livre arbítrio é o segredo do sucesso da felicidade consciente.

Expectativas maiores são sempre bem-vindas, acomodar-se é negativo, mas não podemos esquecer que as maiores expectativas estão, via de regra, associadas a possíveis grandes decepções. Se você é corajosa – arrisque! O mínimo que você vai conseguir é um grande aprendizado.

Boa semana

Arame Liso...

Quantas vezes já ouvimos a frase: “ Ninguém é obrigada a estar com ninguém”?

A frase é correta e traduz o que existe de mais básico em relacionamentos amorosos: o fato de que eles devem ser estritamente amorosos e nunca um fardo ou uma obrigação. Espero sinceramente que até hoje eu não tenha sido alvo de nenhum fato parecido com este, eu ficaria muito decepcionada comigo.

Todos os relacionamentos que mantive forma motivados única e exclusivamente pelo fato de eu estar gostando de verdade da pessoa, de me sentir bem, de me sentir querida e nada além disso, mas todas as vezes que olho para o lado, analiso outros relacionamentos, fico surpresa com a capacidade que algumas pessoas têm de querer competir, querer ser melhor, querer provar alguma coisa (normalmente para si) e assim deturpa totalmente o objetivo do relacionamento que é – ser feliz com quem se gosta.

Praticar a má-fé em relacionamentos faz mal a quem a pratica e, principalmente ao agente passivo. Na próxima vez em que estiver mantendo uma namoro, casamento ou o que quer que seja por algum outro motivo, pense profundamente no prejuízo que pode estar se causando.

Boa semana.

Tomando a iniciativa

Amigas, eu sei que estive em falta semana passada, mas é que trabalhei horrores.
Hoje estou aqui para falar sobre iniciativa no relacionamento.
Eu tomei uma iniciativa essa semana, um risco que eu corri, pra ver se o negócio engrenava. As vezes os homens se assustam com mulheres que tomam iniciativa. Homens sem inciativa as vezes dão no saco. A unica coisa que eu pedia era um pouquinho de atenção, o que não é falta grave. Eu falei, expliquei, só faltou desenhar, e ele não correspondia. Então, resolvi agir. Acho que surtiu efeito. Agora ele liga todo dia, leva pra jantar, essas coisas básicas que toda mulher gosta. Não sei onde vai dar, mas por enquanto ta bom.

Meu lema agora é viver hoje, amanhã eu não sei. Sem rotulos, sem previsões, nada. Porque as vezes, quando voce planeja demais, acaba sofrendo demais.

No mais, hoje é dia de comemorações, grandes comemorações....
Mas isso é papo pra outro dia....

boa semana (ou o que resta dela)

...

Como sempre eu estive pensando...

Sabe aquela situação que você gostaria muito que acontecesse, mas simplesmente não chega? Acho que estou vivendo algo do gênero e, como estou em um processo evolutivo de aprender a lidar com minhas próprias ansiedades e temores, acabei analisando a coisa sob um prisma que ainda não tinha refletido.

Quando realmente esperamos um acontecimento ou até mesmo uma iniciativa por parte de outra pessoa, devemos fazer uma auto-análise e refletir se o que queremos mudar no outro não é, na verdade, o que gostaríamos de mudar em nós mesmo. Imputar a outra pessoa uma iniciativa que deve ser nossa é uma ato de covardia enorme e o segredo do sucesso nesta esfera e assumir o seu papel na estória (mesmo que seja de coadjuvante), e não esperar que fatores externos resolvam o que é de sua responsabilidade.

A menor das decisões pode nos exigir a maior das renúncias.

Boa semana.

Again and again!!

Bem, nas últimas semanas falei muito de minha concepção como um todo, mas tratando-se este de um blog para solteiras felizes nada mais comum de voltar ao velho e nunca tedioso assunto: Relacionamentos amorosos!!

Você já percebeu alguma vez que sua amiga estava entrando na maior roubada da face da Terra, tentou alertar e ela ligou o “foda-se” pra você? Aposto que sim.

Eu, na qualidade de Playmobil Falante(e pensante) obviamente tenho uma opinião a respeito, rs...

Os relacionamentos amorosos são assuntos pessoais e intransferíveis, não adianta você dar pitaco na vida alheia – ok se vc quer fazer a sua parte e ter o gostinho de depois dizer: “Eu avisei!”, mas de muito pouco adiantará, confie em mim. Lembra do ditado: “Coração é terra onde ninguém pisa”?

Para quem inicia um romance ou está vivendo uma fase tortuosa a sensação é a mesma de estar na fila de uma daquelas montanhas russas espaciais(sabe aquelas que são todas fechadas?). Você vê as pessoas saindo, umas muito alegres e outras passando terrivelmente mal, cada um conta a sua versão da experiência, mas você está tão animada, que mesmo não sabendo o que vai realmente acontecer, ou qual será exatamente a sua sensação – se boa ou ruim – se dispõe a entrar naquele carrinho e deixar a máquina te levar.

Quer saber de uma coisa? É assim mesmo que se aprende a viver. Não existe nenhum livro que ensine a viver, nem a pensar, nem a ser feliz, nem a comer de tudo e emagrecer sem ginástica. Isso tudo você deve aprender por seus próprios méritos, mas posso te adiantar que você terá extrema decepção com o último caso.

Só um conselho: NUNCA use uma pessoa para preencher uma lacuna do seu coração, você pode estar criando uma lacuna no dela.

Boa semana

Agora decidi: tô namorando!

...Tô estressada...
Fiz um texto gigante, mas perdi tudo... E agora não me lembro exatamente o que escrevi.
O Fato é: contra tudo e quase todos, estou namorando com meu ex-primeiro-noivo.
Apesar dos erros do passado (tanto os meus quanto os dele), acho que as pessoas mudam... e se passaram 6 anos.
Depois de um tempo no ostracismo analisando cada coisa na minha vida, cheguei à conclusão que à partir de hoje, todas as decisões em relação à minha vida serão única e exclusivamente minhas. E eu optei por encarar tudo e ficar com alguém que gosto novamente. Bem ou mal, é muito bom estar com alguém que não tem neuras e que me trata como uma princesa. Sem brigas, sem ter que mudar comportamento diante de outras pessoas, sem discussões, sem pitis... enfim, sempre tivemos um bom relacionamento, isso é fato. Com ele, eu posso ser eu mesma.
Sei que muitos amigos estão totalmente contra, e sei que as opiniões são movidas por amor. Aproveito o espaço aqui para agradecer todas as manifestações de carinho e irmandade, pois o que meus amigos do coração pensam é super importante pra mim.
Quero ser feliz... e estou muito feliz!
Estava vivendo um momento de crise em tudo que faz parte da minha vida (que ainda não passou totalmente), mas as coisas estão se assentando e ficando cada vez melhores.
Acho que ele errou comigo, e muito. E eu também. Quando nos conhecemos, ele se achava o cara mais esperto do mundo que ganharia a tudo e todos com facilidade, e SE DEU MUITO MAL!!!
Nada como o tempo pra dar umas boas chicotadas. Tem gente que aprende com os erros, e acredito que ele tenha mudado muito para melhor (ao contrário de mim... rsrsrsrs).
Acertou as coisas, compensou os prejuízos, ajeitou a vida, abriu um negócio e está se reestruturando dignamente. Não estou querendo me enganar: eu vi com meus próprios olhos e "apurei jornalisticamente" tudo o que cerca a vida dele.
Aos meus amigos queridos, peço perdão. Acho que devo ter decepcionado alguns, mas eu quero ser feliz do meu jeito. Minha amiga LOKA vive me falando sempre que eu tenho que me amar mais para que eu possa ser amada pelos outros e quem tem que tomar as atitudes na minha vida sou eu e não os outros.
E ela está certa: já deixei todo mundo fazer escolhas na minha vida. É cômodo, porque se der certo ou errado, a escolha não era minha, era do meu pai, da minha mãe, da minha irmã, a minha amiga, etc... Agora é a minha vez de assumir o peso das escolhas e eu estou escolhendo estar com alguém que eu gosto e que acho que gosta muito mais ainda de mim. Se eu acertar, ótimo!
Mas se der errado, meus amigos, não se preocupem... no alto dos meus 29 anos e meio, me tornei uma pessoa um pouco gelada de coração, afim de bloquear as pancadas que a vida me dá.
Quero meus amigos cada vez mais próximos e espero que com o tempo, as coisas se ajeitem e que tudo dê certo pra todo mundo!!!!!!!!!!!! Em especial para mim!!!!!

Não sou feliz, mas tenho marido

Queridas amigas. Hoje, sendo o dia internacional da mulher (não que eu ache que mulher deva ter um dia internacional, mas enfim) resolvi falar sobre uma coisa que atormenta a vida de mulheres que como eu, chegaram ou passaram dos 30: casamento.
O titulo dessa postagem eu roubei de uma peça de teatro, um monólogo em que a Zezé Polessa interpretava Viviana, uma mulher casada há 27 anos e que finalmente conseguia lançar seu livro "Não sou feliz, mas tenho marido" e que durante uma entrevista coletiva, ela vai falando sobre seu casamento, em que permanentemente está em cheque o delicado equilíbrio entre a comunhão com o outro e a preservação da individualidade. Pode não parecer, mas a peça é uma comédia.
Nossas mãe e avós queimaram sutiãs em busca de liberdade e igualdade, mas no fundo mesmo, todas nós acabamos sendo criadas para casarmos, termos filhos, sermos esposas e mães dedicadas, donas de casa exemplares, e ainda por cima ter que trabalhar fora. É isso que a sociedade espera de nós. Se uma mulher passa dos 40 e opta por não casar e não ter filhos, é taxada como uma coitada. Mas foi a opção dela, e olha que na minha família eu tenho vários exemplos. Tenho uma prima que diz que não suportaria ter um homem 24 horas com ela, jogando toalha molhada na cama, e que prefere ser solteira, e fazer o que quiser a hora que quiser. Mas ela não deixa de ter seus namorados e não esta morta.
Não me deixo abater por isso. Quando tinha 18 anos, achava que ia casar com 20, quando fiz 20, achei que ia casar com 25. Depois, eu parei de pensar nisso e prefiro contar assim: Com 31 quero ter visitado Paris e Londres.
Acho que hoje, mais importante que ter um marido, é ter uma carreira bem sucedida, um emprego que você ame e que te pague bem, ter amigos que você possa contar sempre, e se sentir feliz consigo mesmo. Quem sabe depois disso até aparece um cara que sirva para ser seu par?
Sou feliz e não tenho marido... E as arveres somos nozes.

Bom fim de semana

Frase da Semana

Tropeçou, a fila anda.
Ou, quem não da assistência, abre concorrência e perde a preferência...

Boa semana