Mulher solteira não procura

Uma discussão filosófica (hein?) sobre mulheres que são solteiras no papel, e não prentendem mudar tão cedo. Antes que alguém pergunte, a gente namora sim, mas não estamos casadas, exceto a Playmobil que já migrou pro lado de lá!!!!

31 março 2008

O Asa arreia


Então, sábado teve Asa de Águia como eu disse anteriormente. Foi num campo de futebol minúsculo, mas até ai, ok.
Fiz a previa na casa de um médico, amigo de uma enfermeira que trabalha comigo. Ele foi meu veterano na faculdade, mas obviamente não lembrava disso.
Ficamos la bebendo e eu fiquei ouvindo as amigas dela falando de lipos, peitos, botox, e afins. Ok abstraí e continuei na minha cervejinha.
Depois de esperar mais de 1 hora pelo taxi, chegamos ao show e o Durval já tinha começado a cantar. Ok, sem me estressar, fui comprar fichas de cerveja.
Daí que vem a parte legal, lá pelas tantas encontrei o amigo de um amigo, totalmente rock n’roll, no show do Asa. Pirei. Daí ele me diz, que o amigo também estava La, piração total.
Porque eu estou contando esse episódio? Porque, além desse amigo ser rock n’roll e eu ter descoberto que ele gosta de Asa (o que foi um tapa total), a cerveja ingerida me fez perceber uma coisa.
Eu e esse amigo crescemos juntos. Quando eu tinha uns 13 anos, ele foi minha primeira paixonite, aquela que você passa horas escrevendo no diário/agenda falando como ele é tudo de bom e não olha pra você. Os anos passaram, nós nos afastamos, e há uns 2 anos, por conta do Orkut, nos reencontramos. Daí eu pensei, ok, acho que hoje eu posso tentar fazer o que não fiz há 15 anos. E quando eu fiz, ele disse: “mas, Lê, nós somos amigos e só”.
Gente, eu nunca imaginei que homens e mulheres pudessem ser amigos sem a presença de interesse de alguma parte, mas, sabe, nós somos amigos sem interesse (pelo menos agora). Todo mundo me pergunta se eu já me peguei ou vou me pegar com ele. A resposta é não, não vou e me sinto super bem com isso.
No fim, eu me divertir horrores no Asa, tive papos super interessantes com o amigo desse amigo (porem eu não lembro o conteúdo, só sei que era legal), fui embora 1:30 da manhã com os seguranças nos expulsando, mas super feliz, porque o Asa arreia.


Boa semana.


P.S: reiniciaremos os trabalhos de jogatina na sexta

28 março 2008

Rapidinha - todo mundo gosta...


Estava eu indo deixar meu pai na casa dele e ele me contou que certo “fulano” tinha se separado da esposa. Daí eu disse:

- Que coisa né, Tate(eu o chamo assim)? Antigamente o pessoal vivia uma vida inteira com a mesma mulher e só casavam novamente quando enviuvavam.

Papai respondeu: “ – Claro! Com quarenta anos as mulheres já tinham morrido de tanto lavar roupa e parir criança!”

O que a voz da experiência, não?

Observação: sou filha do 2º casamento dele.

Viva a Vida

Então, queridas, já que estamos em momentos de revelações, eu também vou fazer a minha.
Quarta feira pela manha, eu recebi um telefonema no trabalho de uma vizinha desesperada, dizendo que o seu vizinho tinha tentado se matar com um tiro. Eu prontamente entrei na ambulância e fui ao resgate do cara. Cheguei na cena e era dramática. Ele ainda estava vivo. Os familiares me contaram que ele tinha câncer na garganta (o que dificultou todo o meu atendimento) e há meses vinha dizendo que ia se matar.
Foi a primeira vez na minha curta história acadêmica que eu atendo uma tentativa de suicídio. Daí eu fiquei pensando o que levaria uma pessoa a um ato tão extremo, tão desesperado e ao mesmo tempo, tão egoísta? E daí eu me lembrei que eu já estive em desespero e pensei em fazer aquilo que aquele cara fez. Só que para minha sorte, eu fui frouxa demais para praticar tal ato. E hoje eu tenho outra vida, perto das pessoas que eu amo e sou feliz por ter sido covarde. Sou feliz porque hoje eu salvo vidas.
Falando em salvar vidas, ontem eu salvei um surfista. Tadinho, a prancha malvada bateu na cabeça dele e fez um corte, daí ele foi lá ao hospital para eu reparar o estrago.
Mas, como dizem por ai que onde se ganha o pão, não se come a carne, amanhã eu vou pro show do Asa de Águia..

Bom fim de semana

Estoy aqui...



Muito bem, muito bem – ainda bem que alguém sabe fazer essas coisas aí do lado, porque depender de mim....

Bem, fui passear, fui para Buenos Aires num fucking vôo fretado da GOL e ainda tive a sorte de pegar a última poltrona, ou seja, aquela que não deita nem um nano. Ok, a viagem foi legal e marquei tanto a Argentina que quando saí de lá os agropecuaristas começaram um protesto de tantas saudades minhas e, de tanto o senhor meu esposo comer carne, se você for à Argentina hoje só poderá comer frango.

Antes que alguém pergunte...eu não trouxe nenhum caminhão de alfajores, não insistam.

Voltando a realidade: Esta semana aconteceu uma coisa muito legal e por isso vocês terão que ler um pouquinho mais e saberão algo da minha vida que pouca gente sabe e saberão o porquê de pouca gente saber.

Fiz um contrato para um grande empresário de nossa pequena cidade, na verdade ele é um empresário tão grande que até mudou-se daqui. Enquanto eu explicava cláusulas e condições para as partes ele me olhava, de certa forma, orgulhoso. Quando eu acabei a explicação e dei alguns outros esclarecimentos, de forma totalmente fora do contexto, ele mudou de assunto e disse que eu, meu pai e minha mãe tínhamos uma história muito bonita e que eu fui um dos bons investimentos que ele fez na vida. Fiquei emocionada.

A parte que pouca gente sabe e agora um monte vai saber é que nos meus primeiros dois anos de faculdade minha família atravessava uma crise financeira muito grande. Quem nos vê hoje pouco acredita, mas é verdade. Meu pai estava apertado, começou quando eu tinha 15 e estendeu-se até os 18 anos, minha mãe morava em nosso sítio e fazia queijo para vender e plantava cana e coco para vender aos donos de quiosques do balneário mais próximo. Eu fiz uma faculdade excelente e a excelência era diretamente proporcional ao preço que não tínhamos como pagar sem causar um prejuízo ainda maior em nossas finanças e, foi assim que o empresário de quem falei acima entrou em minha vida: ele mantém uma fundação de auxílio à educação e à cultura e foi através de uma bolsa dada pela sua fundação que eu cursei meus primeiros dois anos e faculdade – tendo que cumprir metas educacionais bem acima das impostas pela faculdade e uma assiduidade também bem maior, mas nada que fosse anormal e, quem precisa...faz. Quando nossa situação melhorou eu fui agradecer e renunciar à bolsa para que outra pessoa pudesse ser agraciada.

Ontem mesmo parei para pensar o porquê de quase ninguém saber disso – ou pouquíssimas pessoas saberem – e minha conclusão foi: a minha memória seletiva. Eu, felizmente, tenho boas lições de vida, mas ao invés de ficar contando história triste, prefiro tirar das histórias lições que me animam e me incentivam no sentido de imputar na minha cabeça não os momentos de dificuldade e sim a capacidade de transpô-los, esquecer a dor e guardar o ensinamento. É exatamente o fato de me imaginar como uma pessoa capaz de conseguir tudo o que eu quiser é que muitas vezes eu realmente consigo e, quando não consigo me fica claro que foi falta de vontade exclusivamente minha
.
Simples assim.

Queria deixar claro que passamos dificuldade sim, mas só dificuldade – nenhuma necessidade, nenhuma restrição, talvez um apertinho a mais, o que não nos faz heróis nem exemplos de superação para o mundo. Nos faz sermos pessoas simplesmente adaptáveis e maleáveis o suficiente para não termos vergonha de pedir e nunca esquecer o sentimento de gratidão.

BOA SEMANA E PRATIQUE A GENTILEZA.

P.S.: 58 kg, mas não vou conseguir chegar ao 55kg até o meu aniversário...saco...mas já visto 38 e, por enquanto estou satisfeita, mas acho que Milão terá que esperar um pouco mais.

Saudades de todas vocês.

14 março 2008

UPDATE

Coloquei um negocinho novo no Blog. Ta ali do lado
Toda vez que alguém procurar por solteiras felizes ou similares, em algum lugar na web, e clicar no nosso blog lindinho, aparece ali.
Olha quanta gente achou pelo google, o pai de todos..

Estamos podendo, um dia a gente, ou melhor, a Playmobil, vai fazer uma esquete no programa do Jô...

13 março 2008

Aos 30

Essa semana aconteceu um episódio no trabalho que me deixou revoltada, chateada, e me fez repensar que visão as pessoas tem de mim. Não que eu me importe, efetivamente, com o que as pessoas pensam sobre meus atos, mas, eu fiquei pensando: existem pessoas que não vão com a minha cara.
E isso mexeu comigo, porque eu sempre me esforcei para agradar, para fazer rir, para me mostrar sempre solícita e amiga. Talvez, por ter sido assim a vida inteira, eu tenha passado por maus julgamentos e até mesmo por decepções.
Antigamente eu não me importava com a imagem que as pessoas faziam de mim: "a doidona"
Hoje, eu sou uma pessoa diferente. Importo-me sim com o que vão pensar ou falar de mim, mas, estou fazendo um imenso esforço para não fazer questão de agradar gregos e troianos. Vai ser um processo difícil, mas eu vou conseguir.
O importante sou eu estar feliz com o que eu sou hoje.
No mais, depois de esfriar a cabeça com o triste episódio do trabalho (que nem vale a pena comentar) eu decidi que não vale a pena queimar neurônios com coisas baixas.
E por aqui, muito shake, shake, shake, fibras, CLA, fat burner, spinning, etc. etc.
Depois eu conto como foi minha aulinha de emagrecimento.

Boa semana

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